segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Um Garoto, Sua História e o Mundo.
Era uma vez um garoto...
Uma vida a mais no planeta.
Escondido sob sua jaqueta
O mais puro cultivo broto.
Garoto de existência pequena,
Sonhava em ser um artista,
Um daqueles que se valam a pena,
Pra'queles que tem boa vista.
Sabia do que ele gostava.
Gostava do que ele sabia.
Sabia e gostava do que ele
Viria a ser em tal dia.
Com sua história vivia ele afoito,
Mas não sabia o rumo da vida.
Sabia só da entrada e saída
À margem de ter seus dezoito.
Infeliz com o andamento do mundo,
Almejava o viver da Justiça.
Mas se empenhava em ser vagabundo
Enquanto o povo ainda espreguiça.
No entanto, queria uma luz.
Surgindo do brado humano em louvor
Ou que o mundo prestasse o favor
De prestar para ser quem conduz.
Ser quem conduz um mundo sincero
E quem constrói um lugar com esmero.
Não a Casa dos Bobos, número zero,
Nem este inferno terreno e fero.
Mas aguardava artista ser um dia
Reconhecido e aclamado realmente
Por espalhar vitorioso entre a gente
O fervor da digna euforia.
Vivendo a esperar com desejo evidente
Demonstrar aos Homens ser ele fiel
Melhorando o mundo, através do papel
Ao fazer dos Arvosi a divina semente.
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