Observando, sempre há algo lá.
Alí, embaixo, na espreita.
Mesmo não mostrando-se suspeita,
uma força se oculta no esperar.
Silenciosa, sorrateira, violenta,
como o Kraken nas profundezas, em tal lugar,
esperando que sua vítima se acometa
de no mar do infortúnio navegar.
Passará o tempo, pois te distrais,
e dentre as coisas mais naturais,
a melancolia na tu'alma irá fincar.
Surpreendendo-te no desatento,
tal qual o Kraken, o mais sedento,
em dado momento, atacará.
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